O que é o virtual de Pierry Lévy

Pierry Lévy começa o seu texto o que é virtual, explicando uma falsa oposição entre o real e o virtual, onde muitas pessoas acabam que confundindo as duas proposições que são bastantes diferentes uma da outra, como podemos ver em sua citação:

“Contrariamente ao Possível, estático e já constituído, o virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um processo de resolução: a atualização. Esse complexo problemático pertence à entidade considerada e constitui inclusive uma de suas dimensões maiores.” (Lévy, 1996, p.16).

Em seguida o autor fala do termo atualização, onde ele explica que a atualização é uma solução para um determinado problema dado, onde não estava contida previamente no enunciado, causando uma transformação nas ideias, produzindo outras qualidades para aquela situação passada, como uma atualização de Browser de um determinado computador, onde podemos atualizar uma página de um determinado jornal para que sejam exibidas outras matérias que antes não constavam.
Na parte de virtualização o autor fala que o mesmo é o inverso da atualização, ou seja, ao contrário da atualização que serve para podermos ter uma solução para um determinado problema, a virtualização segue de modo oposto, passa de uma solução para outro problema, assim como em um programa de computador, em que os programadores ao determinarem um bug, lançam uma atualização para que esses bugs sejam imediatamente corrigidos, podendo o programa mesmo que esteja atualizado ele apresente novos bugs, gerando assim uma virtualização.
Seguindo o entendimento do texto o autor aborda que não só as redes digitais são fatores de virtualização, mas também a imaginação, a memória, o conhecimento, a religião também são fatores de virtualização. O processo de virtualização envolve uma desterritorialização, ou seja, um ato, uma informação, um ambiente de trabalho se virtualizam elas se tornam não presentes, sem contato com o espaço físico ou mesmo