o público e o privado

O PÚBLICO E O PRIVADO NA GESTÃO PÚBLICA.

A falência do serviço público no Brasil foi um dos pontos de convergência entre os autores, porém o principal questionamento se dá em relação ao modelo adotado e a forma como o mesmo foi encaminhado. Embora DASSO JÚNIOR deixe bem claro que a crise do estado era de legitimidade, derivada da democracia burguesa e não estatal.
O termo mais criticado foi o conceito de democracia, BRESSER-PEREIRA utilizou apenas o conceito formal deste termo, o voto. O fato de optar por Emenda Constitucional e não por plebiscito ou referendos, deixa isso bem claro, pois nesta forma de alteração examina-se o produto final e se esquece do processo. Primeiramente formulou a reforma e depois saiu expondo, persuadindo a opinião pública. Para que tal procedimento fosse democrático, as alterações deveriam ser sugeridas pelo povo e não impostas e ele.
Em nenhum momento menciona movimentos sociais, quem o ajudou na formulação foram seus “sub-magos”. A escolha dos membros para o Conselho de Reforma do Estado foi elitista, sem representantes sindicais. Os objetivos fundamentais da função regulatória não mencionavam diminuição da pobreza e desigualdade social, ou melhora no serviço público, apenas estimulavam o investimento privado (privatizações), os objetivos de FHC de mobilizar as elites conservadoras a legitimar as reforma foi atingido.
Tal modelo nunca contemplou uma lei geral, não havia norma balizadora o que impede os cidadãos de participarem das decisões e controlarem as agências reguladoras. Apenas três formas de administração pública foram apresentadas o patrimonialismo, burocracia e a gerencial, o que mais uma vez anula a democracia.
Também se deve ressaltar a questão dos apoiadores da reforma, patrimonialistas e corporativistas foram contra a reforma, então se buscou apoio dos empresários, (o qual não faz muita menção no texto), prefeitos e governadores (que só tinham o intuito de reduzir despesas com os servidores) e dos altos