Este trabalho aborda uma relação entre o psicólogo e o trabalho no SUS, nos traz diretrizes básicas sobre cada um destes aspectos. A psicologia foi uma das últimas profissões a se inserirem no campo da saúde em nosso país. Somente a partir do início década de 1980 é que houve uma inserção dos psicólogos nas Unidades Básicas de Saúde. Os primeiros trabalhos acadêmicos, contudo, somente seriam produzidos no final daquele período, A Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP) promoveu uma série de debates sobre a formação de psicólogos para as políticas públicas de saúde. Como conseqüência destes debates, uma pesquisa sobre a prática profissional e a produção acadêmica da psicologia no contexto da saúde, o livro traz que é preciso fortalecer a proposta do SUS e que a psicologia tem muito a contribuir para a redefinição das práticas em saúde, na humanização dos serviços e para o trabalho na perspectiva da integralidade. Podemos avaliar a prática profissional do psicólogo no contexto da Saúde Pública, com destaque para a inserção do profissional de psicologia no SUS. A partir dos dados da pesquisa realizada pela ABEP discutimos a inserção de psicólogos em serviços de saúde vinculados ao SUS, com ênfase nos desafios para a formação profissional. Um estudo sobre as práticas dos psicólogos no SUS e as necessidades de quem os procura são alguns desafios para a formação do psicólogo para o trabalho no SUS Podemos perceber também a relação entre a psicologia médica e a psicologia da saúde como tradições teóricas na compreensão do processo saúde-doença. Podemos analisar as contribuições da psicologia para a Saúde Pública mediante estudo do banco de dados BVS Pude observar as etapas da inserção da psicologia no sistema público de saúde como as seguintes: inserção incipiente (1955-1984), transição da inserção (1985-1994) e inserção plena (1995-). Além disso, temas sobre psicologia e Saúde Pública publicadas em cada uma dessas etapas em periódicos científicos