O processo abolicionista

536 palavras 3 páginas
RELATÓRIO DO VÍDEO
ATLÂNTICO NEGRO: NA ROTA DOS ORIXÁS
Cathley Cristina

Considerando cultura, como um conjunto de códigos simbólicos reconhecíveis pelo grupo que as elabora e os modifica, é possível observar de fato que, não é possível conceber homem sem cultura e assim vice-versa. O documentário do vídeo Atlântico Negro: Na rota dos orixás, veio nos apresentar de forma grandiosa a influencia negra na sociedade brasileira.
O vídeo nos apresenta de uma maneira simples e na riqueza de detalhes toda a contribuição negra que foram fincadas em nossa terra, ao qual damos na verdade, muito pouco valor, como a música, a fala, os hábitos alimentares, a estrutura familiar, a religiosidade, bem como as manifestações culturais. Aliás, há uma versão no vídeo da vinda dos escravos para o Brasil, que eu como educadora, ainda não conhecia, descontruindo aquela velha versão de que os negros eram capturados a força.
Bem, na verdade, não vinham por vontade própria, mas eram oferecidos a troco de bugigangas aos portugueses, em uma chamada guerra de lucro que havia entre os reis daquela época. Não os reis de Portugal, mas os reis das aldeias, que brigavam entre si, as chamadas guerras civis. Vinham negros do Senegal, Benim, Nigéria, São Thomé, Angola, Moçambique, todos para o Brasil.
Em mais de 350 anos de sofrimento, 4 milhões de negros vieram para o Brasil, em valores aproximados claro, e como não poderia ser diferente, ainda há muito da África no Brasil, como o candomblé, Xangô, ao Tangô e também as diversas religiões, as comidas, as roupas. O Braço forte para o trabalho não representou somente a força física, mas a força espiritual, um povo de fé, um povo cheio de deuses e santos.
O marco na historia dos escravos ainda existente está nos Agudá, descendentes de africanos, que voltaram para a África que trouxeram não somente a lembrança, mas também o ofício que aqui aprenderam. Vieram alfaiates, artesãos e arquitetos, responsáveis pela arquitetura Luso-tropical, o

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