O papel político dos profissionais de educação

O PAPEL POLÍTICO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Nunca fomos tão “educados” sob o pensamento dominante em nível internacional e planetário como em nosso tempo, através dos meios de comunicação.

Apenas a análise sobre as condições de sua produção, sobre o discurso e a ideologia daqueles que a produzem, pode fazer surgir uma consciência crítica e emancipadora. Pensamento único da doutrina neoliberal - prioridade ao mercado e a aceitação do desemprego e dos vínculos precários de trabalho como inevitáveis e desejáveis em nome da “flexibilização”. Implanta-se o desmonte dos serviços do Estado e sua retração na oferta de benefícios sociais.
Produziu-se a calamidade das baixas condições de vida nos países latino-americanos e em tantos outros da periferia ao núcleo orgânico do capital, ou seja, dos países dependentes das decisões de interesse dos países centrais.
Tudo torna-se mercadoria Cultura do consumo
Sociedade - com alto grau de desigualdade social e que não universalizou a educação básica (fundamental e média) - as diferenças sociais são mais marcantes - reprodução da desigualdade
Ema de Leon (1993)

O ato de empreender a busca do conhecimento “sustenta-se na interrogação de como o ser humano transcende as limitações próprias de seu gênero e do ambiente social e natural, para atuar no curso de sua existência e de seu futuro”.

Apropriação da realidade

Revelação dos desafios (p. 93).
Educação suficientemente sólida para erradicar todo tipo de ingenuidade

Educação emancipadora (Francisco Prieto (p. 57, 1998).
A realidade é múltipla e contraditória no sentido dialético de que se transforma continuamente no tempo e no espaço, gerando novas situações, oposições e conflitos entre classes e grupos sociais.

Para compreendê-la:

É preciso atuar nas suas mediações, nos processos sociais complexos que lhe dão forma e materialidade, sob a ação dos sujeitos sociais envolvidos