o mundo micênio e a realeza palaciana

Rio de Janeiro
Abril de 2012

Julia Neves Toledo

Debate historiográfico

O mundo Micênico e a Realeza Palaciana

O autor John Chadwick em "El mundo micénico", pesquisa, através das tabuinhas, encontradas nas escavações arqueológicas, como as sociedade se organizavam na realeza palaciana, a sua estrutura social e seu sistema administrativo. Chadwick relata a respeito da dificuldade de distinguir as dimensões mínimas de um palácio e devido à falta dessa informação fica difícil saber se as algumas das grandes construções do mundo antigo são palácios ou simplesmente a casa de nobres.
"Lo que podemos deducir de los edificios palaciegos es que éstos son centros administrativos y, en el período micénico, la administrácion requería documentos escritos. La existencia de um archivo prueba la existencia de um palacio em el sentido de um importante centro administrativo." (CHADWICK, 1987, 97). O autor afirma que a existência de um centro administrativo implica na existência de um administrador, na sociedade micênica ele era denominado de anax, que era o rei. Chadwick então relata como a sociedade micenica estava organizada. Abaixo do rei estavam os Lawagetas, termo que em Pilos e Cnoso significava condutor do povo, possuíam terras e há a possibilidade de também denominar o comandante do exército. Logo em seguida estavam os telestai. "Aquí el hecho interesante es el tamaño de estos predios: el del rey es tres veces el del lawagetas, y los tres telestai juntos tienen el mismo monto de tierras que el rey." (1987,99).
Através dos estudos das tabuinhas chegou-se a conclusão da existência de novos títulos, um deles são os Moroqas, esses indivíduos eram conhecidos por serem comandantes do setor da defesa da costa, ou seja, havia o receio de um ataque pelo mar, sejam por piratas ou por um povo bárbaro.
Chadwick afirma que é difícil, a partir dos documentos disponíveis, estabelecer um panorama das pessoas comuns que viviam naquela sociedade e imaginar que tipo de