O monge e o executivo
As lições da espiritualidade para o mundo do trabalho
Desiludida e cansada a professora foi aos poucos desistindo de opinar e sugerir idéias na escola em que trabalha. Acomodou-se a rotina do dia a dia e resolveu agir da forma como tantos outros profissionais da área, passou simplesmente a dar suas aulas e esperar o tempo passar para que pudesse se aposentar. Inclemente como realmente é, o relógio não parou de dar suas voltas e os cabelos brancos e as rugas foram surgindo no rosto daquela mulher. Algumas boas histórias e lembranças ficaram da época em que foi professora e ia diariamente encontrar seus alunos, mas o que realmente ela legou a educação? O que ficou para cada um de seus alunos além dos conteúdos que ensinava?
O que levou a professora a adotar essa postura defensiva e retraída quanto à proposição de novas idéias e opiniões? Se pudéssemos perguntar a ela teríamos com certeza uma resposta muito clara quanto a isso: faltou estímulo por parte da direção, houve resistências às mudanças pelo corpo docente e, principalmente, as pessoas não pareciam dispostas a escutá-la.
Se pensarmos nisso teremos um breve resumo dos tópicos abordados no livro “O Monge e o Executivo”. O próprio título do livro nos desafia a uma breve reflexão. Há um evidente contraponto entre os personagens centrais. Temos por um lado o executivo e toda a sua necessidade de respostas certas e praticamente imediatas para que seus negócios sejam bem-sucedidos. Pensam muitos desses profissionais que é necessário passar para as outras pessoas toda a autoridade do cargo a partir de atitudes (muitas vezes arrogantes e autoritárias) e ações (que depreendam inteligência e velocidade de raciocínio).
“O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivíduo e do grupo, juntamente com o aperfeiçoamento constante. O líder comprometido dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento de seus liderados. Ao pedirmos às pessoas que lideramos que se tornem o melhor que