O mito

Relatório do trabalho de campo realizado no dia 15 de julho em visita à Nova Friburgo e Cachoeira de Macacu –RJ.
Começamos nossas observações na Bácia hidrográfica do Rio Macaé na localidade de Galdinópolis situado no distrito de Lumiar. Na bacia do rio Macaé um dos mais importantes mananciais água bruta do Estado, relevante fonte de recursos hídricos do Rio de Janeiro. Do alto do morro foi possível observamos a bacia do Rio Macaé em seu trecho de alto curso. Suas características geoambientais apresentam terreno acidentado na serra do mar, compartimento montanhoso, encostas muito íngremes e uma serie de divisores de drenagem. É possível identificar vertentes com materiais aluviais, nas quais mediante o relevo é possível classificarmos o tipo de solo. Existem neo solos litólicos e na base da encosta os cambisolos e depois os argisolos e os latosolos .
A agricultura é predominante na região, logo a relação com a hidrologia é muito estreita.
Em seguida observamos um canal de 2ª ordem com bom vazão motivada por chuvas na véspera. Nos meses do inverno sua quantidade, mas acima ele se divide em dois ou seja duas nascentes no contato entra as rochas e o solo, a água se infiltra pela rocha e fratura e quando chega na base do escarpamento ela aflora e forma nascentes de primeira ordem nesse caso duas formando um córrego que alimenta o Rio Macaé que é o canal tronco coletor que recebe a vazão desses pequenos afluentes.
Como existem centenas, talvez milhares de afluentes que alimentam o rio, tais áreas são zona de proteção permanente e não podem ser ocupadas, pois são a zona de mananciais que protegem o recurso hídrico e a ocupação humana impactaria a infiltração da água no solo e pela prevenção ao despejo de detritos no manancial. Cachoeira de Macacu é próximo do divisor, em Friburgo e no 1° ponto de análise do rio Macacu é uma área de floresta de serra que ainda é bem preservada.
Logo após conheci o Parque Estadual de Três Picos, primeiro ponto de