o manicômio

Logo que acordei vi uma carta por debaixo da minha porta, fui ver do que tratava. Não era bom, pertencia ao manicômio onde meu irmão estava. Na carta falava que ele estava morto. Fiquei em choque, desnorteado, tonto, enfim, de momento não pude fazer muita coisa pois o hospício ficava umas 2 horas se não pegasse transito. Liguei para mas ninguém atendia, bom liguei para o hospital ver se a ambulância da cidade já tinha saído e eles falaram que ninguém avia ligado. Achei estranho mas mesmo assim peguei meu carro e fui direto para o local, sabia que iria demorar mas não tinha o que fazer.
Levei uma hora e meia para chegar a cidade onde se encontrava o manicômio, a cidade tinha em média quarenta mil habitantes, a cidade como sempre logo pela manhã é tranquila, sem movimento, comercio abrindo um por um, cheguei ao centro da cidade, lá já estava mais movimentado as lojas já abertas, transito mais intenso, continuei para meu destino que não esteva tão distante.
Antes de chegar ao local parei para tomar um café, o local onde parei não era das melhores para parar, mas eu precisava comer algo. O lugar era um lixo, com o teto de madeira todo destruído, poucas mesas e as que tinha era só cupim, pedi um café e um sanduiche, pelo jeito era só o que tinha, a mulher que trabalha ali não parece nem um pouco feliz, esperei meu café enquanto esperava olhei mais envolta e o local era realmente um lixo, as poucas luzes que tinham eram horríveis, não dava nem para acreditar como aquele lugar se aquentava em pé, quando chegou, o que eu avia pedido olhei para o prato e para o café, respirei fundo e comi o mais rápido que pude e depois tomei bem rápido o café que já estava frio, paguei e fui embora.
Liguei meu carro e segui para onde eu queria ir. Faltava meia hora para chegar ao local, a viagem praticamente eu nem olhei a paisagem, desde a última vez que vim, o local não era feio mas também não era dos melhores.
Quando cheguei o lugar parecia estar vazio, não parecia nem um pouco