manicômio

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Manicômio judiciário
Mostra como os hospitais-presídios sentenciam a loucura à prisão perpétua, considerados perigosos para a vida social, onde se torna um ciclo interminável de internações, ou a sobrevivência em prisão perpétua.
A maior parte das pacientes pertence às classes sociais menos favorecidas, trazendo em seus históricos marcas fortes da marginalização e exclusão, muito em função do abandono precocemente vivido.
A solidão gerada pelo abandono parece ter se tornado rotina na vida de grande parte das pacientes. O ambiente do Manicômio quanto ao ambiente de onde vieram: a rua, as instituições reformatórias, a família aparentemente desorganizada é incapaz de oferecer qualquer tipo de suporte. Portanto, estamos diante de ambientes que se caracterizam pela exclusão, pelo abandono emocional e concreto, e pela violência não só física, mas principalmente emocional.
Infelizmente as condições gerais dos manicômios judiciários no Brasil, além de inóspitas e ineficientes, perpetuam um cenário de miserabilidade humana que não deveria existir. É difícil manter a crença nas instituições e nos órgãos competentes. Porém, dentro da nossa responsabilidade como psicólogos precisamos cuidar daquelas pessoas, e não devemos nos paralisar diante do caos.
Contudo nota-se uma relevância social extremamente importante dentro da psicologia jurídica, promovendo intervenções. O trabalho do psicólogo deve estar voltado para a criação de estratégias de sobrevivência dentro de toda instituição, tendo como objetivo descontruir o cenário precário da penitenciária. Criando maneiras de inseri-los no meio social novamente se este for o caso, assim como a inserção da loucura na sociedade. Procurando a igualdade de prevenção e promoção de saúde.
O trabalho do sistema penitenciário exige sentidos apurados para perceber o sofrimento do outro em confinamento. O psicólogo tem a função investigativa, normalizadora, informativa, intervindo com acolhimento, atenção e cuidado. Oferecendo o

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