o ludico contribuindo na socialização da criança autista em sala de aula
Maria Bernadete Ferreira do Valle - RA 612102082
REIS, Eneida de Almeida dos.
RESUMO
Neste trabalho, procurou-se refletir sobre o autismo, apontando a importância dos jogos e brincadeiras para a socialização da criança autista. Para tanto, fez-se uma retrospectiva na história, a fim perceber a evolução no seu conhecimento e, descrevendo suas características principais e como se dá a educação dos autistas. O autismo não escolhe raça, credo e nem cor. Atinge o filho do político e o filho do favelado, do intelectual e do ignorante. Estima-se em torno de 1.200.000 autistas em todo o país. Assim sendo, é importante refletir sobre a socialização do autista. E percebe-se que os jogos e brincadeiras facilitam sua socialização e aprendizado. Por meio do lúdico, o autista aprende a interagir socialmente, a desenvolver a atenção, habilidades, a resolver problemas, a vivenciar sentimentos, a produzir causa e efeito, além de ser um incentivo à sua criatividade. Através do brincar, o autista manifesta seu entendimento do mundo e, em virtude de não possuir o comedimento que indivíduos considerados normais possuem, libera todo seu sentimento ao manipular objetos. Os autistas falam de si a partir dos objetos com os quais interagem. O lúdico permite que o autista sempre se reencontre, não somente com os objetos e as situações das brincadeiras, mas também consigo mesmo, reafirmando sua pessoa, fortalecendo-se.
PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Lúdico. Socialização.
INTRODUÇÃO
Já é de conhecimento geral que, até o momento, a educação de autistas não tem recebido a atenção necessária. Até mesmo a educação especial não tem conseguido dar conta desses alunos, cuja sensibilidade se mescla com ares de quem não compreende a vida, causa incontáveis sentimentos e afeta a segurança de profissionais competentes. Porém, se existem profissionais competentes, o que falta? Informação! Esta é a palavra-chave e