O jeje na africa
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|O Jeje na África |
|texto orginal de Yatemi Jurema de Yansã |
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|A história do desenvolvimento do império crescente do Dahomey é indispensável para compreendermos os Voduns, precisamente a quebra e a migração do Ewe/Fon. Alguns |
|estudiosos da cultura africana achavam que todos os Voduns cultuados em Dahomey eram deuses originários dos yorubanos. Um equívoco! Trata-se simplesmente de uma troca de |
|atributos culturais de cada região. Em todas as regiões, os deuses africanos são louvados, sejam ancestrais ou vindos de outras regiões, mas preferencialmente cada região|
|cultua seus próprios deuses, os ancestrais. Os deuses estrangeiros podem ser aceitos inteiramente nos santuários dos Voduns locais, embora permaneçam sempre como |
|estrangeiros. O mesmo tratamento é dado em terras yorubanas aos Voduns originários de outras regiões. Dahomey, cuja capital era Abomey, foi o principal reino da história |
|do atual Benin. Seu poderio militar formado por bravos guerreiros e amazonas era temido por todos os reinos vizinhos que foram sendo conquistados. O exército do rei era |
|dividido em duas partes: o regimento permanente e o regimento das coletas tribais (prisioneiro). Esses prisioneiros eram treinados para serem guerreiros do rei e as |
|mulheres, em especial, eram enviadas ao regimento das amazonas onde aprendiam a lutar. Os prisioneiros que se negavam a aderir as causas do rei eram sumariamente |
|executados ou vendidos como escravos. Os chefes das tribos