O império bizantino

O Império Bizantino
As estruturas religiosas
Um grande fator que fornecia fundamentação do imperial, a motivação básica e a justificativa da política exterior, era a religião, ela era que absorvia parte dos recursos econômicos, que determinavam o cotidiano dos indivíduos do nascimento à morte, o império era uma antecipação dos Reinos dos céus, os bizantinos explicavam o fracasso político do império, por causa do pecado.
A importância da religião, pode ser demonstrada por três fatores, a extensão e influencia, a espiritualidade popular e a hierarquia clerical na vida do império.
Constantinopla, por sua posição política a diocese da nova capital ganhava primazia sobre as de Alexandria, Antioquia e Jerusalém, ao contrario do Ocidente, onde a ausência de uma força política permitia ao Papado desenvolver-se como um poder independente, em Bizâncio o Patriarcado desde o inicio esteve atrelado ao imperador. Tal intervenção dos soberanos nos negócios da Igreja era considerada legitima.
A fusão tipicamente bizantina entre o temporal e o espiritual, o imperador o segundo personagem do Estado, o patriarca. Quando não havia imperador ou imperatriz vivos para coroar o sucessor, isto era feito pelo patriarca, ele podia discutir e criticar atos do governo, impor penitencias ao soberano, interdita-lhe os ofícios, a concórdia entre o imperador e o patriarca era vista como condição básica para o bem-estar espiritual e material do bizantinos.
No século X, o valor moral e cultural daquele vasto corpo episcopal naturalmente variou conforme as épocas do império Bizantino, no século XII eles passaram a ser recrutados exclusivamente entre monges, o que elevou seu nível moral mais baixou seu nível intelectual.
Divididos em varias ordens hierarquizada os clérigo viviam na sua própria paróquia com mulher e filhos, autorizados a se dedicarem a tarefas artesanais ou campesinas para complementar seus magros rendimentos, muitos deles acabaram-se voltando para atividades suspeitas.