O Filho Eterno

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA
EDINA FERREIRA
SIMONE PALÁCIO CRUZ
O FILHO ETERNO
CRISTOVÃO TEZZA
ARAUCÁRIA
2014
EDINA FERREIRASIMONE PALÁCIO CRUZ Cristóvão Tezza: O Filho Eterno.
Resenha apresentada após leitura do Livro O Filho Eterno, Cristóvão Tezza; 13. ed., 227p. São Paulo, Record; 2007. Curso de Administração. Faculdade Educacional de Araucária.
ARAUCÁRIA, 2014
O Filho Eterno
Descreve um conjunto de conflitos que muda de forma drástica a ordem estabelecida pela sociedade a relação paterna com o nascimento do primogênito que apresenta características de “mongolismo”. Na década de 1980, não era difundido o conhecimento sobre a Síndrome de Down, havia alguns estudos em torno da palavra “mongoloide”, um tema muito forte na época. A obsessão pela literatura faz com que o autor viva em um mundo diferente da realidade, fantasia seu futuro e ao mesmo tempo relata seu passado, a visão distorcida do sistema, não queria família, emprego rotineiro, nasceu para ir além disso, era de fato um escritor mais nunca havia publicado nada. Leva o leitor a discernir com rigor a dura e cruel realidade de criar um filho, ainda mais em condições especiais, onde exige mais cuidados, paciência, programas de desenvolvimentos, muito pior para alguém sustentado pela mulher que aos 28 anos ainda não viveu e não é exatamente nada. Não existe capítulos numerados, sequências de fatos, o autor relata por um olhar clinico a dificuldade pela aceitação de uma criança que não é normal, as limitações físicas e intelectuais, a vergonha de apresentar para sociedade, pensou em abandona-los filho e mulher, em meio ao combate de mudar o futuro, fantasia aliviado que se aquela coisa morresse resolveria seu problema. Ele explora os sentimentos mais frios e cruéis que nutre pelo filho. Aos poucos acompanha o desenvolvimento da criança, e começa a mudar sua opinião sobre como são parecidos,