Filho eterno

525 palavras 3 páginas
O filho eterno

O romance O filho eterno, de Cristovão Tezza, narrado em terceira pessoa, conta as inúmeras dificuldades de criar um filho com síndrome de Down e as vitórias conquistadas pelo filho e pelos pais. A história se passa nos anos oitenta, onde a síndrome de Down era pouco conhecida e estudada pelos médicos. A sociedade via as pessoas com Down como mongolóides e retardados, muitas vezes vistos como simples bichinhos que nunca terão vida própria.
No começo dos anos 70, havia peritos em educação que argumentavam que era impossível ensinar pessoas com síndrome de Down a ler e escrever. O argumento era que faltava QI (Quociente de Inteligência) necessário para poder ler. Durante os anos 80 e 90, foram surgindo diferentes teorias, que não só admitiam a possibilidade das pessoas com síndrome de Down aprenderem a ler, mas também reconheciam as vantagens do ensino precoce da leitura. Nos anos 2000 a leitura comprovou que pessoas com síndrome de Down podem ter o QI necessário para ler e assim prova que eles não são diferentes de nenhum ser humano, (OBS: No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down).
O preconceito e o senso de justiça com relação à Síndrome de Down no passado, fez com que essas crianças não tivessem nenhuma chance de se desenvolverem cognitivamente, pais e professores não acreditavam na possibilidade da alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e, portanto, excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com Síndrome de Down apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se adaptar a situações novas, e, portanto todo aprendizado deve sempre ser estimulado a partir do concreto necessitando de instruções visuais para consolidar o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedo e de jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e interessante.O ensino deve ser

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