O fenômeno da Indústria Cultural e a sociedade Brasileira

O fenômeno da Indústria Cultural e a sociedade Brasileira
Por Indústria Cultural entende-se o setor econômico que usa a lógica do capitalismo na produção e comercialização de bens e serviços artísticos, de informação e de entretenimento, e cuja finalidade é formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo, onde as entidades culturais são transformadas em mercadorias e a cultura em indústria.
A Indústria Cultural sonda as camadas sociais e delas retira as tendências e manifestações culturais, que passam a ser destituídas de suas características autênticas, através de atributos inseridos pela grande indústria. No lugar da cultura, foi posta a necessidade de consumo criada pelo sistema capitalista, assim sendo, quem consome mais é considerado mais rico em relação aos que consomem menos. Resultando em consumo de massa e alienação. Se um determinado consumo tornar-se um êxito comercial, esta fórmula será um padrão e se repetirá de forma que o consumo ocorra de forma pacífica. Esta padronização se dá pelo fato de que as necessidades se tornaram iguais. Um exemplo pode ser o funk: diante do sucesso comercial de seu ritmo e da sua padronização, seu conteúdo perdeu a importância. Importante, agora, é apenas o lucro a ser obtido a partir dele. Com o fenômeno da indústria cultural, o Estado surge como forma de garantir direitos ao cidadão. Direitos como cultura nacional, conscientização cultural, difusor das manifestações culturais e participação social, propagados pelos meios de comunicação, e em especial a televisão pública.
Mas, por outro lado, a indústria cultural tornou-se geradora de emprego e renda para milhares de brasileiros, trazendo desenvolvimento econômico para o país. Estima-se que, no Brasil, o crescimento do emprego com a indústria cultural entre 2003 e 2005 tenha sido superior aos 14%, atingindo a marca de 1,6 milhão de postos de trabalho no último ano.
Conclui-se que a indústria cultural remove a essência e características de obras