O FEMINISMO PRECISA DA PSICOLOGIA?

2.0 Visões opostas ao Feminismo O Movimento Feminista teve sua origem e repercussão através dos vários questionamentos que fundamentaram sua origem, e muitos foram os acontecimentos históricos que marcaram a luta pelas causas iniciais do movimento feminista que eram por exemplo, a igualdade em direitos políticos e educativos para as mulheres. Ao fazer um levantamento das posições opostas e as críticas ao Feminismo, é importante destacarmos duas visões e práticas que sustentam a ideia da diferença sexual e inviabilizam á igualdade de direitos dos cidadãos, sejam eles ditos “homens” ou “mulheres” - o paternalismo e o machismo, que foram e ainda são modelos vistos na nossa sociedade. Muitas teorias apontam para uma subordinação natural da mulher, tendo origem já na criação. A mulher seria assim, frágil fisicamente, passiva e incapaz de igualdade ao homem devido também a causas biológicas, como a menstruação. O processo de adaptação é utilizado como determinante para a explicação da divisão sexual do trabalho e a subordinação feminina. Dessa forma, para a manutenção da subsistência, o homem, dotado de força física, caçava os animais e garantia o sustento da família, enquanto a mulher se ocupava da criação dos filhos e dos afazeres domésticos. Segundo (GOMES 2008), Sustentado esse primitivo padrão de comportamento de papel sexual na Humanidade em construção, isso passou a pertencer a todas as gerações até os dias atuais, como um sentimento arcaico. Verifica-se, então, que essa adaptação às necessidades de subsistência provocou na Humanidade a divisão sexual do trabalho, e os homens se tornaram mais agressivos e, assim, mais capazes para o trabalho e as mulheres ao contrário, se tornaram mais passivas e mais interessadas no trabalho doméstico, incluindo os cuidados pelas crianças. Outra dessas teorias que podemos denominar machistas em sua composição é a dos sociobiologistas, onde a subordinação aumenta a adaptação. Essa teoria da seleção natural nos diz que