O ESTILO EM “VIDAS SECAS” DE GRACILIANO RAMOS

O ESTILO EM “VIDAS SECAS” DE GRACILIANO RAMOS

(e) stilo (...), se aplica a tudo que possa apresentar características particulares, das coisas mais banais e concretas às mais altas criações artísticas... Nilce Sant’ana Martins1
Abstract:
Vidas Secas is a developed book in respect of topic of retirantes nordestinos in search of survival. The language is simple, imitating the speak the character and marking the style of work. Each character possess a characteristic unlike, but whale posses a point in common: Are construct the share of concepts ironics, what in the text have the function of to enhance the characteristics of same, making with the reader pass the to see, not by characteristics positives and yes by facts negatives.1

Key Words: Style, construction, language, expression, retirantes.2

Nesse ensaio pretendemos fazer o estudo do estilo de Graciliano Ramos, a partir de sua obra Vidas Secas de 1938. Trata-se de um romance que tematiza a problemática da seca do nordeste e de tudo o que a ela está ligado. No romance a escrita apresenta certa particularidade que tem muito a ver com a temática. Neste caso, o objetivo deste estudo é verificar e escrever sobre o modo como encontram-se tema e forma.
Para iluminar esta tarefa escolhemos o estudo realizado por Nice Sant’ana Martins, (1997). Nele ela reúne muitas conceituações sobre o estilo definidas por vários lingüistas e classificadas de acordo com os critérios em que elas se fundamentam:

Geoges Mounin (Introdução à lingüística, 1970) reúne as definições de estilo em três grupos: 1) as que consideram o estilo como desvio da norma; 2) as que o julgam como elaboração; 3) as que a entendem como conotação. Nils Erik Enkvist (Lingüística e estilo, 1970) as distribui em seis grupos: 1) estilo como adição, envoltório do pensamento; 2) estilo como escolhas entre alternativas de expressão; 3) estilo como conjunto de características individuais; 4)