O Ensino Da Gram Tica Tradicional Nas Escolas

O ensino da gramática tradicional nas escolas

A professora Irandé Antunes em seu livro “Muito além da gramática: para um ensino de línguas sem pedras no caminho” faz um contraponto entre a necessidade do ensino da gramática tradicional nas salas de aula e de que forma esta vai ser aplicada na vida do aluno por considerar que a língua e a gramática são coisas distintas já que a comunicação através da língua acontece normalmente mesmo sem o conhecimento da gramática, ou seja, a gramática é apenas um aspecto normativo e restritivo de uma língua que se modifica e se difere a todo o momento por questões culturais. Percebendo essa questão é possível refletir de que maneira essa gramática deveria ser ensinada em sala de aula já que esta não deixa de ser importante nos estudos e na vida do aluno. É importante conhece-la para escrever e pontuar bem um texto, por exemplo. Essa discussão já é recorrente no ambiente acadêmico, mas ainda não foi possível chegar a um consenso. A autora defende que “deve-se dar enfoque ao ensino que leve à percepção do fato gramatical, ao verdadeiro ensino com significado” (pág. 170), ou seja, fazer compreender que a gramática e suas regras dão as pessoas a formalidade necessária para falar, ler e escrever qualquer gênero textual, podendo assim, transitar em todas as áreas competentes ao ensino e aos momentos da vida social que pedem certa polidez ao se portar.
É possível concluir que a autora defende e afirma que o estudo da gramática é de suma importância, no entanto, afirma que os professores de Língua Portuguesa devem ir além do ensinar nomenclaturas fazendo também com que os alunos percebam a gramática e o porquê devem estuda-la, buscando uma contextualização e uma utilização da mesma na vida prática deles. Por fim, a autora reafirma a diferença entre língua e gramática considerando que o ensino destas deve andar junto evitando a tentativa de unifica-los e buscando sempre concilia-los; a língua com sua riqueza e variantes e a gramática com