O enfermeiro - Análise jurídica

1598 palavras 7 páginas
1 ESPINHA DORSAL DO TEXTO

Procópio José Gomes Valongo era “teólogo” e, em 1859, recebeu uma proposta de emprego para ser enfermeiro de um coronel rico e já idoso, O réu aceitou esse emprego e mudou-se para a casa do Coronel Felisberto onde ocorreu o crime, ou seja, onde Procópio matou o enfermo asfixiado, um ano após ter aceitado o emprego e, algum tempo depois, recebeu a herança da vítima por ser seu único herdeiro.

2 TESE DO GRUPO De acordo com os fatos estudados no texto, o grupo concluiu que o crime cometido por Procópio foi premeditado, com intenção de matar, visando à herança.

3 FUNDAMENTAÇÃO

Inicialmente, é de grande relevância ressaltar a importância do escritor em um texto, seja uma carta, narração, dissertação, ou qualquer outro tipo de escrita. É o autor quem apresenta os fatos ao leitor , que não teve acesso aos acontecimentos e é obrigado a tornar verdadeiro aquilo que está escrito. O narrador pode manipular os fatos, brincar com palavras e seus sinônimos, tentando sempre tendenciar o leitor a acolher o seu posicionamento. Nesse caso, quem escreve a carta de confissão (o próprio Procópio a descreve assim no 11º parágrafo, última e penúltima linhas) é um suposto réu, que cometeu um provável homicídio doloso, e é isso que será provado no decorrer do texto que, mesmo com todos os recursos usados pelo autor para amenizar sua culpa, seus deslizes foram vários e ali serão revelados.
Já no primeiro parágrafo é percebido certo receio em relação à divulgação dessa história, na qual Procópio diz que a única condição para que a carta seja revelada é depois de sua morte, e, logo depois, pede para não ser julgado, citando a seguinte frase “...leia isso e queira-me bem; perdoe-me o que lhe parecer mau e não maltrate muito a arruda se não lhe cheira a rosas.” Ao fim dessas delongas, em que se coloca em posição defensiva, começa a contar a história, que, nas primeiras linhas, já dá indícios de como é construído seu real caráter, quando diz que

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