o elogio da loucura resumo

367 palavras 2 páginas
Desde que eu entrei na faculdade de Jornalismo e comecei a ter disciplinas que evoluem o senso crítico do homem como a Filosofia, a Sociologia e a Antropologia, me tornei um grande apaixonado pelos grandes clássicos da literatura que envolvem estas três ciências. Comecei a ler “O Elogio da Loucura” em agosto do ano passado, quando senti a necessidade de ler uma crítica relacionada ao pensamento cristão.

Escrito pelo teólogo Erasmo de Rotterdam em 1509, época áurea do Período Renascentista, a obra traz uma crítica feita de uma forma irônica, porém objetiva e direta, aos costumes da fé cristã pregada pela Igreja Católica naquela época. Erasmo traz a Loucura como uma deusa que se auto-intitula como a grande responsável pelos deleites que o ser humano deseja obter no mundo, além de se auto-intitular como filha de Plutão e próxima aos deuses mitológicos.

O obra é escrita em forma de discurso proferido pela própria Loucura, que não só ridiculariza os costumes, instituições e a crença cristã pregada pelo catolicismo da época, mas também mostra que sem a sua existência, o homem não buscaria realizar os seus maiores anseios e objetivos dentro da sociedade.

Por meio de sua satírica retórica, a Loucura procura deixar implícita a concepção de que a busca incessante pela necessidade do prazer que ela traz aos indivíduos é o verdadeiro sentido da vida humana. Ela ainda se diz dividida em duas categorias: a loucura sã e inteligente, e a mera loucura que gera uma ideia falsa de saber. Conclue-se diante disso que a loucura traz uma espécie de ambiguidade no ser humano, que se torna a grande justificativa diante da contradição em pensamentos que o mesmo possui.

Mais de quinhentos anos depois, a grandiosa obra de Erasmo de Rotterdam ainda possui uma importância enorme para todos aqueles que procuram não apenas entender como era o pensamento do homem comum do século XVI e a política repressora da Igreja Católica na época, mas também para os indivíduos que almejam buscar

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