Elogio da Loucura

1891 palavras 8 páginas
REFERENCIA: Elogio da loucura / Erasmo de Rotterdam; tradução Paulo Sérgio Brandão. – 3. Ed. – São Paulo: Martin Claret, 2012. – (Coleção A obra-prima de cada autor; 37)
SOBRE O AUTOR:
Nascido em Roterdã, às ideias humanistas de Erasmo sintetizaram o pensamento liberal e progressista do Renascimento. Ele estudou na Holanda e em Paris antes de viajar, em 1498, para a Inglaterra, onde estudou grego na Universidade de Oxford. Seu primeiro tratado teológico, o Manual do Cavaleiro Cristão, foi publicado em 1503, pouco antes de ele partir para Veneza e Roma, onde seria recebido pelo papa Júlio II.
RESUMO GERAL:
No livro, o autor faz uma critica ao ensino da Escolástica, os falsos sábios distanciados da vida simples, a suntuosidade do alto clero em contraste com os ensinamentos de Cristo, a hipocrisia das instituições humanas e as guerras.
CAPÍTULO I – FALA A LOUCURA:
“I. Seja o que for que digam a meu respeito os mortais – pois não ignoro quão mal falam da Loucura até mesmo os mais loucos –, eis aqui a prova decisiva de que eu, só eu, tenho o poder de alegrar aos deuses e aos homens”. (ROTTERDAM, 2012, p. 13).
Longe de mim qualquer truque; não simulo no rosto uma coisa, tendo outro no coração. Sob todos os aspectos, sou sempre semelhante a mim mesma, e não conseguem esconder-me nem mesmo os que se arrogam a mascara e o título da sabedoria, e saem por ai como macacos vestidos de purpura e como asnos vestidos com a pele de leão. (p.16).
“Por isso, é aquela nossa alegre embriaguez que nasceram os severos filósofos, aos quais hoje sucederam aqueles a que o vulgo chama monges e os reis vestidos de purpura e os piedosos sacerdotes e os pontífices três vezes santíssimos”. (p. 21).
“Eu, por meu lado, restituo o mesmo homem ao melhor e mais feliz período da vida. Se os mortais evitassem toda relação com a sabedoria vivessem sempre sob a minha insígnia, sequer existiria a velhice e gozariam felizes da eterna juventude”. (p. 24).
Os meus loucos, pelo contrario, são gorduchos e

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