O desenvolvimento da Ciência em Thomas Kuhn
MAIA, Isabel Magalhães Santos. O desenvolvimento da Ciência em Thomas Kuhn.
Disponível em http://www.consciencia.org/thomas-kuhn-ciencia. Acesso em 28 de abril 2013.
O texto tem início tratando da abordagem utilizada por Thomas Kuhn no desenvolvimento da ciência: o caráter de revolução do progresso científico, que se dá mediante saltos e não numa linha contínua. Destaca os conceitos fundamentais desta abordagem – paradigma, ciência normal, anomalia e revolução. Apresenta uma comparação entre esta perspectiva e a abordagem popperiana. Abordando uma perspectiva histórica, dá embasamento a constante discussão de fundamentos sobre a natureza, e apresenta o conceito de paradigma defendido por Kuhn, além do conceito de ciência normal (o período em que se trabalha num determinado paradigma) e anomalia, isto é, um fato que não se explica dentro de um paradigma. O primeiro esforço ao se deparar com uma anomalia é dar-lhe suporte, testando assim o paradigma; e caso surjam mais e mais anomalias, instala-se a crise (perda de confiança no paradigma) ocorrendo à busca por um novo paradigma. Ressalta que esta transição não é cumulativa, mas uma reconstrução do campo de investigação: “Enfraquecido e minado um paradigma, abre-se a porta à revolução: a transição para um novo paradigma é a revolução científica”. Sendo a transição sucessiva de um paradigma para outro por meio de uma revolução, o modelo ideal de desenvolvimento de uma ciência madura. Conclui que a base da evolução da ciência defendida por Kuhn, é a quebra de paradigmas - é o avanço através de rupturas. Contrapondo a ciência popperiana, que possui um crescimento cumulativo e contínuo. Segundo esta mesma linha continuísta, o objetivo da ciência é a produção de verdades e apresentação de teorias explicativas, porém não discute e evolução da ciência. Para Kuhn, a verdade de cada teoria funciona apenas dentro de cada