O corpo humano necessita de certa atividade di ria de movimento
KUNTZLEMAN (1978) relata que: (...) o Dr. Donald Cooper da Oklahoma State University estima que somente 2% dos americanos adultos realizam uma quantidade suficiente de exercícios físicos no seu cotidiano laboral, ao passo que há cem anos atrás, pelo menos 50% exercitavam-se adequadamente durante o trabalho. (p.18)
O resultado da atual negligência com a movimentação configura-se, sobretudo expansão das hipocinesias. Hipocinesia é uma palavra composta pelo prefixo “hipo”, indicativo de pouco, acrescido do radical “cine”, significando movimento, e do sufixo “ia”, no caso relativo à doença: ou seja, refere-se aos males causados pela falta de movimento.
O construtor que considera a saúde ligada, necessariamente, à atividade física, constitui a base sobre a qual se ergue o paradigma dominante nos Anos Oitenta: “atividade física é saúde”. Este paradigma, ao substituir o hegemônico da Década de Setenta- “atividade é performance”- inspirou inúmeros artigos, conferências e livros, onde se tentava demonstrar que a finalidade da atividade física seria promover a saúde.
Atividade física & qualidade de vida
Como a atividade física proporciona uma desejável qualidade de vida? Tal pergunta torna imprescindível clarificar a noção de qualidade de vida. Ao argüirem- se diversos indivíduos diferentes sobre o tema, provavelmente se receberão tantas respostas quantas forem as inquisições. O conceito individual de qualidade de vida depende das carências que a pessoa apresenta. Pode-se por conseqüência, definir o nível de qualidade de vida ideal como o grau ótimo de atendimento das necessidades existentes em cada um de nós.
MASLOW (1973), citado pro APPLEY & COFER (1976) hierarquiza as necessidades do homem, postulando que, em situações normais, só se busca a saciedade uma necessidade superior, quando a anterior já a houver sido atendida.
O QUE É