o conflito

2172 palavras 9 páginas
O Conflito
No ano de 1912, quando as tropas federais marcham sobre o Contestado para "acalmar os ânimos" sob ordens do então líder da República, o marechal Hermes da Fonseca, José Maria lidera seus fiéis para organizar uma resistência em Irani, terra contestada por ambos os estados, Paraná e Santa Catarina. O governo decide mandar as Forças de Segurança do Paraná, espécie de polícia, para desalojar os rebeldes, mas são rechaçadas com pesadas baixas, e os rebeldes obtém sua primeira vitória. Contudo, José Maria morre na batalha, e é enterrado por seus fiéis, que prometem que ele ressuscitará juntamente com o mítico rei de Portugal, D. Sebastião, a frente de seu "exército encantado".
Em fevereiro de 1914, o governo federal envia um contigente do exército, composto de 700 homens, armados de fuzis, metralhadoras e canhões, para por fim a rebelião. Os fiéis do Contestado, contudo, se refugiam na comunidade remota de Caraguatá, onde juntam 6.000 homens em armas sob o comando de Maria Rosa, apelidado de a "Joana D’Arc" do sertão, uma adolescente de 15 anos que dizia receber visões e ordens do falecido José Maria. O exército contava também com um "Imperador", um "Quadro de Santos", que serviam como conselheiros, e uma guarda de elite de 24 Cavaleiros, intitulados "Pares de França", em alusão à guarda de Carlos Magno.
As tropas cercam Caraguatá, mas na batalha que se segue os federais são massacrados, e fogem para todos os lados, perseguidos pelos rebeldes. Os rebeldes então, atraem ainda mais seguidores, e fundam as "monarquias celestes", redutos fortificados, de Bom Sossego e São Sebastião, publicando também um manifesto oficial, denominado "Manifesto Monarquista". Desses redutos partiam para atacar fazendas, de modo a conseguir comida, cartórios, para queimar os registros de desapropriação, e as serrarias e escritórios da Lumber, de modo a sabotar os planos econômicos federais.
O governo reage mandando Carlos Frederico de Mesquita, que havia participado na repressão

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