O conflito na bósnia-herzegovina

Um dos principais motivos pela dissolução da Iugoslavia foi obrigar povos tão diferentes a conviver sob um mesmo governo central. Diversidades culturais e religiosas são características que foram transformadas em desigualdades pela nação que dominava o poder. Isso fez com que surgissem várias guerras civis.
A guerra da Bósnia mostrou que o projeto de que há um governo socialista, democrático e respeitador das diferenças étnicas e religiosas eram falhos. Essa foram as ideias estabelecidas pelo fundador do estado da Iugoslávia, Josip Broz conhecido pelo nome de guerra Tito. Ele foi conhecido por liderar o mais importante movimento de resistência da ocupação nazista no país. Em 1945, ele proclamou a República Iugoslava uma federação de seis replúblicas socialista: Sérvia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Eslovênia e Montenegro.
Em 1948, discordâncias com Stalin levaram a primeira fratura no bloco socialista europeu. A Iugoslávia deixou de se aliar a União Soviética e durante a Guerra Fria o país seguiu uma política externa independente, mas ainda conservando sistema político socialista.
Tito garantiu autonomia a cada uma das repúblicas que formava o país, de modo que as mais fracas se fortalecessem e que a já frágil unidade Iugoslava se conservasse. Com a morte do mesmo, em 1980 essa política se esvaziou e o país perdeu seu líder, isso gerou uma crise economia nos anos 80 e uma explosão de movimentos nacionalistas. Dessa forma, surgiu os primeiros sinais do fim da República.
A Bósnia-Herzegovina uma das repúblicas que constituiam a Iugoslávia se originou da união de regiões da Sérvia e da Croácia de maioria muçulmana a população é formada por três grupos sérvios (cristão ortodoxos), croatas (católicos romanos) e bósnios que eram descendentes de sérvios e croatas que se converteram ao islamismo durante a dominação turca na região. No fim dos anos 80 essa coexistência foi desestabilizada com o resurgimento de movimentos nacionalista sérvios. O objetivo