O caso dos exploradores de cavernas

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS DE AUTORIA DE LON L. FULLER

O livro “O caso dos exploradores de cavernas” é uma ficção datada de 4300, que aborda uma situação inusitada: Roger Whetmore e mais quatro homens membros da Sociedade Espeleológica (organização amadorística de exploração de cavernas) penetram no interior de uma caverna de rocha calcária em Stowfield onde ocorre um deslizamento de terra, deixando-os presos. Devido à demora de os exploradores retornarem as suas casas, a equipe de socorro foi prontamente acionada e enviada ao local. Entretanto, a tarefa de resgatá-los revelou-se extremamente onerosa e difícil, tanto que em uma das tentativas de recuperar os homens, dez operários morreram vítimas de novos deslizamentos. A libertação só foi possível no trigésimo segundo dia após o início das operações. No vigésimo dia, descobriu-se que os aventureiros tinham levado um rádio capaz de receber e enviar mensagens, o que tornou possível o estabelecimento de contato com os engenheiros responsáveis pela operação de resgate. Nesse momento, surge o drama do caso: como sobreviver em tal lapso de tempo? Whetmore, do interior da caverna, indaga quanto à possibilidade de seu grupo alimentar-se da carne de um deles, sendo que nenhum médico, juiz, padre dispuseram-se a enfrentar a questão. Quando os homens foram libertados, soube-se que Whetmore tinha sido morto e fora servido de alimento aos seus companheiros no vigésimo terceiro dia. O critério alegado pelos sobreviventes foi um acordo fundamentado em um jogo de dados tirados à sorte, e como Roger havia se recusado a participar na última hora, sendo acusado de violação do contrato, foi morto - é nesse ponto que realmente inicia o emblema. Os quatro sobreviventes foram julgados no Tribunal do Júri e condenados ao enforcamento, mas recorreram da decisão da primeira instância (o juiz endereçou uma petição conjunta ao chefe do Poder Executivo pedindo que a sentença fosse comutada em prisão de seis meses) à Suprema