O caso dos exploradores de caverna

O presidente Truepenny, relata que os acusados são membros da Sociedade Espeleológica, que penetraram no interior de uma caverna. Quando já estavam bem distantes da entrada, ocorreu um desmoronamento de terra, bloqueando a sua única abertura. Quando perceberam a situação em que estavam, reuniram-se próximo a entrada da caverna em esperança de socorro. Não voltando pra casa, seus familiares notificaram ao secretário da sociedade, e logo uma equipe de socorro foi enviada ao local.

A tarefa era difícil, várias tentativas foram interrompidas por outros desmoronamentos que causaram a morte de alguns dos operários. Alguns dias depois, soube-se que os exploradores tinham levado junto com eles um rádio, capaz de enviar e receber mensagens. Sendo assim foi instalado um aparelho semelhante ao lado de fora da caverna, para que conseguisse ter comunicação com os exploradores.

Quando houve contato, eles perguntaram quanto tempo houve contato, eles perguntaram quanto tempo ainda seria necessário para libertá-los, a resposta foi que precisariam de mais dez dias contando que não ocorresse mais nenhum desmoronamento. Perguntaram também, se existia alguma possibilidade de sobreviverem por mais dez dias sem alimento, o presidente da comissão respondeu que a probabilidade de sobrevivência era pouca. Whetmore, um dos exploradores, perguntou se eles seriam capazes de sobreviver se alimentando da carne de um deles, sendo que seria determinado na sorte quem seria sacrificado, mas ninguém quis responder essa pergunta. Depois disso, não houve mais contato com os exploradores, pois as pilhas de seu rádio tinham descarregado.

Quando libertaram finalmente os homens, soube-se que Whetmore foi morto e servido de alimento para os demais exploradores. Os acusados declararam que Whetmore deu a idéia de saber quem seria sacrificado para ser o alimentos dos demais exploradores em um jogo de dados, na sorte, mas antes que os dados fossem lançados, ele desistiu do