o atentado ao rei D. jose

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O atentado ao rei D. José
Decorria o ano de 1758 e Portugal era palco de um vasto conjunto de reformas com o objetivo de sair da miséria na qual mergulhou devido à diminuição das remessas de ouro recebidas do Brasil. Debaixo deste cenário, e face às novas políticas mercantilistas que surgiram do pensamento iluminista que ignoram a estrutura nobiliárquica privilegiando uma lógica de poder economicista, a nobreza portuguesa ficou bastante descontente com o governo do rei D. José.
Uma das grandes famílias da alta nobreza que estava contra estas mudanças era a família Távora. Esta família era possuidora de uma enorme fortuna e da sua história constavam vários serviços prestados aos diversos reis de Portugal ao longo dos séculos.
Em Setembro de 1758, D. Francisco de Távora tinha acabado de regressar da Índia, onde tinha sido vice-rei, e assumiu-se como o porta-voz da discórdia dos nobres e da oposição política às reformas do primeiro-ministro, Sebastião José Carvalho e Melo, hoje conhecido como Marquês do Pombal. Por isso, Sebastião José odiava a família dos Távoras.
O problema é que, com este ambiente conflituoso, tornava-se complicado para D. José visitar a sua amante, Mariana Teresa de Távora, nora dos marqueses velhos.
Mas um dos confidentes de D. José, de seu nome Pedro Teixeira, aconselhou-o a viajar na sua própria carruagem e assim poderia visitar a sua amante sem que ninguém soubesse, visto que a carruagem real dava muito nas vistas. D. José aceitou imediatamente a ideia e nessa mesma noite foi visitar Mariana de Távora.
Mas, quando D. José regressava a casa, foi vítima de um atentado que provocou graves ferimentos, tanto a si próprio como ao cocheiro.O rei D. José não sabia que o seu amigo, Pedro Teixeira, tinha criado problemas, relacionados com mulheres, com o Duque de Aveiro. Mas, o primeiro-ministro, Sebastião José, que sabia disso, imediatamente proibiu Pedro Teixeira de contar ao rei que havia a possibilidade de o atentado ser contra ele e não

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