Análise crítica do artigo: Clonagem e Células-tronco.

Análise crítica do artigo: Clonagem e Células-tronco.

Resenha Crítica Em sua publicação em junho de 2004, este artigo foi construído e fundamentado de modo a fazer com que pessoas confusas com um assunto tão debatido atualmente, seja em jornais, revistas ou no cotidiano inspirando novelas, tenha primeiramente uma base na biologia dada em ensino médio a fim de ter conhecimento prévio de como os mecanismos acontecem, realmente, para assim deixarmos de lado especulações geradas tanto por pensamentos arbitrários, quanto fundamentos que colocam em pauta a ética e a moral de uma sociedade que segue uma linha de pensamento, muitas vezes religiosos, atribuindo sempre valores a determinado assunto sem ao menos possuir conhecimento suficiente para se posicionar. Sabiamente, a autora faz um aparato de todo o assunto prévio, desde o inicio da embriologia, necessário para que possamos acompanhar todo o raciocínio e posicionamento sobre o assunto ao qual a autora tem, defende e acaba por induzir-nos ao mesmo posicionamento após uma série de reflexões fundamentadas nos assuntos, que vão desde a explicação das células somáticas presentes em todas as células do nosso corpo com exceção das células sexuais que contem a metade de cromossomos, organização do DNA nas células, chegando à propriamente dita embriologia que envolve o processo de fecundação seguida de todas as divisões e características que a fusão dessas células sexuais, espermatozoide e ovulo, passa de uma fase para a outra do desenvolvimento embrionário. Após a fecundação, a célula começa a se dividir obedecendo a uma progressão geométrica e após 72 horas de fecundada essa célula dar lugar a cerca de 64-100 células filhas, fase chamada de blastocisto, onde ocorre a implantação do embrião nas cavidade uterina. Essas células vão originar os tecidos do corpo humano e são chamadas de células tronco embrionárias pluripotentes, que ainda são todas iguais, ou seja, ainda não possuem diferenciação e podem se transformar