Ana´lise de Compras

INTRODUÇÃO Nos últimos anos ocorreram grandes mudanças na gestão e organização do sistema produtivo das empresas industriais em todo o mundo. Dois grandes grupos de mudanças foram marcantes nesse período. O primeiro foi um grande desenvolvimento tecnológico ocorrido em termos de máquinas, sistemas de informações, automação, robótica, telecomunicações, entre outros, que tornaram possível um planejamento e controle mais eficiente das operações. O segundo está relacionado às transformações relativas às novas filosofias, conceitos e métodos de gestão de recursos humanos.
No Brasil, nas décadas de 70, a gestão industrial baseava-se no sistema de produção em massa. A produção enxuta teve grande divulgação a partir da década de 80, juntamente com o processo de externalização ou terceirização de grande parte das atividades realizadas pela empresas. Tais mudanças buscavam inicialmente uma redução de custos para as médias e grandes empresas.
Com a transferência de atividades a terceiros e a adoção de princípios de produção enxuta, particularmente o JIT (Just In Time), a função logística assume grande importância para o sucesso das operações. Os limites do sistema de produção a ser gerenciado passam a incluir um conjunto de fornecedores, sejam domésticos ou estrangeiros. E para essas atividades surgem os operadores logísticos, empresas especializadas para atender as operações relacionadas à organização, à movimentação e à gestão de materiais, dentro ou fora da fábrica.
Quanto à análise do tipo de produção (pull e push), observamos que a produção push (empurrada) corresponde à antecipação no tempo da demanda futura a partir de programações feitas com base em previsões de venda. A produção pull (puxada), por definição, necessita de um consumo estável ao longo do tempo para que não haja interrupção das operações e falta de produto acabado em estoque na indústria.
Representada pelo MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais), a produção push é o tipo de produção