A g nese da reflex o antropol gica contempor nea a descoberta do Novo Mundo

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Pré-História da Antropologia

Descoberta do Novo Mundo
A gênese da reflexão antropológica é contemporânea a descoberta do Novo Mundo. A partir desse período o problema das descontinuidades das diferenças culturais se projetou sobre a consciência ocidental de modo súbito e dramático. Começa ai tentar explicar se os novos povos são realmente humanos, pondo em xeque a teoria monogenésica (a qual toda a raça humana surgiu do mesmo ramo).
Os renascentistas ao estuda outras culturas, desenvolvem um método intelectual chamado técnica do estranhamento, sendo a perplexidade diante de uma cultura diferente, implica reconhecer de algo, antes natural, passe a ser problemático.
Como a descoberta dos novos povos tem o surgimento na Europa, duas ideologias antagônica: o fascínio pelo o estranho e recusa pelo estranho, onde o primeiro é defendido pelo dominicano, em 1550, Las Casas, afirma que os índios não são bárbaros, pois organizam-se em aldeias, têm uma ordem política e que muitas vezes superam as nações europeias com virtudes morais. Sendo a outra defendida pelo jurista, em 1550, Sepulvera, onde diz, que os europeus, por superarem as nações bárbaras em prudência e razão, mesmo que não sejam superiores em força física, são, por natureza, os senhores, portanto, será sempre justo e conforme o direito natural que os bárbaros (preguiçosos e espíritos lentos), estejam submetidos às nações mais cultas.
Sobre o ponto de vista do fascínio pelo estranho tem as figuras do “bom selvagem e do mau civilizado”, e da recusa pelo estranho tem as figuras “mau selvagem e do bom civilizado”.
No século XVIII, surgir o que servirá de base para no futuro se torne a pior fazer da recusa do estranho. Stanley, no século XIX, compara os africanos aos macacos do jardim zoológico. Esse comentário servira para dogmatizar preconceitos, justificar a colonização e suas praticas violentas, submeter os negros a escravidão e fundar a doutrina racista.
Hegel usa a

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