A VIOLÊNCIAA SEXUAL

MENDONÇA, Nadir Domingues, O Uso dos Conceitos (uma tentativa de interdisciplinaridade, 2ª Ed. Vozes, Petrópolis. 1985, FUnBa, 1983.p.104- 129. Cap. 2. Antigo Regime

Conceitos específicos

A Idade Moderna teve seu início dentro da Idade Média. Dessa forma, a decadência do feudalismo e o subseqüente surgimento do capitalismo são os fatos divisores entre ambos os períodos.
O período de formação do capitalismo na Europa – entre os séc. XV e XVIII – ficou conhecido como: Antigo Regime. Pelo fato de ser um momento de transição e não haver concordância entre às várias transformações sócio-econômicas é preciso ficar atento à tendência de certa sociedade possuir todos os elementos que definem o Antigo Regime. O autor Réne Rémond fala em Antigos Regimes, Fernando Novais subdivide o Antigo Regime em partes interligadas entre si. Réne Rémond ainda destaca que a monarquia é forma normal do Antigo Regime, que por sua vez é divido em: monarquia absolutista, despotismo esclarecido e monarquia britânica.
Monarquia Absolutista surge no início do séc. XVI com o poder centrado em apenas uma pessoa (o soberano) que é considerado delegado diretos de Deus, ou seja, possui poder divino. O Despotismo esclarecido – séc. XVIII – visa instaurar a ordem racional, torna-se obsoleto o fundamento absolutista: o poder divino. Monarquia britânica trata-se de uma monarquia hereditária, mas diferente do absolutismo, uma vez que, o poder do soberano é limitado.
A sociedade do Antigo Regime é estamental, diferente da sociedade Capitalista. Por ser estamental – divido por ordens – não existia uma Lei única no Antigo Regime, ou seja, havia apenas o privilégio. Existem três ordens no Antigo Regime: o clero que forma o primeiro estado, a nobreza que forma o segundo estado e o terceiro estado que é composto por todos aqueles que não fazem parte da nobreza eclesiástica e nem da nobreza leiga – maior parte da população. Fazendo parte do terceiro estado,
A Burguesia não é uma ordem. Max