A violência

INTRODUÇÃO Este trabalho vincula-se a uma das temáticas estudadas pelo Núcleo de Estudos da Criança, Adolescente e Família – NECAD/DSS-CSE e propõe a reflexão sobre a violência urbana entendida como uma das faces da questão social brasileira, que envolve diretamente adolescentes. O interesse pelo tema partiu das indagações: Quais elementos presentes no contexto social propiciam o envolvimento de adolescentes em situações de violência urbana? Quem são as reais vítimas do processo de violência estabelecido no país? O agravamento das expressões da questão social brasileira, provocado pela concentração de renda de parte da população, instigou os autores à verificação de dados estatísticos que mostrassem com maior clareza tal situação. Entende-se que a ausência de oportunidades de educação, saúde, habitação, bem como a naturalização desses fenômenos pela sociedade civil, favorece o agravamento da violência urbana e provoca nos adolescentes uma sensação de revolta social. OBJETIVOS • Apresentar dados estatísticos produzidos pelo IPEA (2005) referentes às condições de vida no Brasil que propiciam o crescimento vertiginoso da violência urbana que envolve, em especial, o adolescente; • Relacionar os referidos dados estatísticos com os estudos bibliográficos que se referem à violência estrutural. METODOLOGIA Será realizada pesquisa bibliográfica para favorecer a compreensão da temática em pauta e subsidiar a relação do conteúdo teórico com os dados estatísticos em questão, de maneira a apresentar a violência urbana como reflexo da política neoliberal no Brasil. CONCLUSÃO A violência urbana tem como causa a má distribuição de renda, a redução de serviços públicos sociais, em função da regulação do mercado. Assim, a ausência de suportes básicos à vida digna dos sujeitos, direitos adquiridos constitucionalmente, potencializa a violência urbana. Dessa forma, torna-se imprescindível a luta pela ampliação desses direitos e pela implementação de políticas sociais que visem a