A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Reflexão dos textos: A Violência na Escola: A Percepção dos Alunos e Professores de Aída Maria Monteiro Silvia; Quando aViolência Infanto-Juvenil Indaga a Pedagogia, de Miguel González Arroyo e Os Desafios da Indisciplina em Sala de Aula e na Escola de Celso dos S. Vasconcellos. A violência não é um fator isolado e tem suas raízes além da escola e da sociedade onde todos são co-responsáveis: o poder público, a família, a escola, os professores, a igreja, e os próprios alunos como cidadãos que são. Neste sentido a escola, sendo um espaço onde também ocorrem os conflitos e confrontos, sofre as conseqüências da impotência da família na imposição de limites e disciplina e também na formulação de conceitos básicos de educação e respeito. Os valores éticos e morais estão sendo cada vez menos cultuados e buscados como norteadores de uma vida mais harmônica e feliz.
Fatores como a localização, o meio, a idade dos alunos, a classe econômica, são indicadores de agravantes nesta questão da violência.
Os alunos se mostram dispersos, desinteressados e faltam com respeito. A família por sua vez quer repassar para a escola a responsabilidade do educar. A comunidade sentindo a insatisfação do trabalho na escola, responde com a violência, através de roubos, agressões e depredações.
O Poder Público que poderia muito contribuir nesta questão, também encontra dificuldades na implantação de projetos mais duradouros, sempre modificando o que estava em andamento, tendo em vista sua própria dinâmica na rotatividade de seus gestores. Os professores já enfraquecidos são então obrigados a utilizar de um certo autoritarismo na busca de uma situação que seja pelo menos satisfatória para cumprir seu papel de ensinar. A própria legislação atual não concede a escola e aos professores e nem mesmo a família a adoção de normas e ações mais rígidas no sentido de colocar mais limites e disciplina aos alunos, onde estes sabendo desta condição passam a adotá-la em seu próprio benefício para a