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PERCEPÇÃO SOBRE ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NA FORMAÇÃO ODONTOLÓGICA

Atualmente, há uma busca incessante pela superação de limites, pela modernização da técnica e aprimoramento da mesma. A técnica está sendo supervalorizada de forma que conceitos de relacionamento e bem-estar estão sendo esquecidos nos ambientes de trabalho. A valorização da técnica e a evolução constante que há no campo científico, sem dúvida, é algo maravilhoso, e nos permite – se tratando da área da saúde – solucionar problemas que até então não tinham como ser solucionados. O grande problema e ponto do estudo é que paralelo a esse desenvolvimento deveria estar havendo o desenvolvimento e aperfeiçoamento das relações interpessoais. Mas na realidade o que vemos é o esquecimento e a não valorização desse lado humanista por parte dos profissionais. A tecnologia, a humanização e a ética não deveriam se colocadas como três pontos distintos e sim andarem na mesma direção, sendo que tem o mesmo sentido, dar um tratamento de qualidade articulando os avanços tecnológicos com o bom relacionamento. Porém, infelizmente, acabamos por nos deparar com uma paralela da população insatisfeita com o serviço prestado na área da saúde.
Esse “esquecimento” do lado humanista é visto tanto em condutas de profissionais, como de professores e alunos. A questão é que cobram e valorizam a técnica, exigem eficácia e rapidez no atendimento sem que haja a cobrança pela conduta humanista, conduta esta que deveria ser guiada e pautada em palavras como ética e moral.
O que se vê e sabe é que quando se estabelece uma boa relação profissional-paciente o tratamento evolui, há uma maior confiança do paciente no profissional e há uma satisfação por parte do paciente. Mas o que se ainda é uma realidade é que entre os finalistas de odontologia existe muita dúvida sobre o conceito de ética e humanização e que o assunto é teoricamente aplicado, mas na prática deixa a desejar.
Dessa maneira, o aprimoramento da técnica e da rapidez no