A Situação Palestina Israel - A guerra dos seis dias

A Guerra dos Seis Dias: A Situação Palestina-Israel

Israel celebrou no dia 5 de junho deste ano os 40 anos do início da guerra em que seu exército, em seis dias, derrotou forças do Egito, Jordânia e Síria, passando a ocupar um território três vezes maior. A vitória militar mudou o curso da história do Oriente Médio o quais diversos países Árabes se uniram com o objetivo de anular o Estado de Israel do mapa mundial. Depois de 40 anos de conflitos e tentativas fracassadas de acordos de paz, a situação entre o Estado de Israel e a Autoridade Palestina não aparenta ter uma solução pacifica. As conseqüências da guerra de 1967 ainda geram grandes debates e disputas por territórios em que ambos Estados proclamam serem seus de direito. Mesmo com os esforços dos acordos de Oslo, em 1993, e Camp David, em 2000, as resoluções foram chances desperdiçadas. A busca por um compromisso de cooperação mútua, soluções pacificas e tolerância poderá auxiliar a busca da paz na Palestina.

1. Introdução
Diversas tentativas de paz entre os palestinos e Israelenses foram feitas e planejadas desde a criação do Estado de Israel. Em Oslo 1993, foi firmado um acordo delineado e patrocinado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Entretanto, apesar do patrocínio americano, o crédito maior para o Protocolo de Oslo pertence aos líderes Yitzhak Rabin e o presidente da Autoridade Palestina Yasser Arafat. O principal objetivo do acordo era finalizar os conflitos existentes nos territórios ocupados pelo exército de Israel desde a Guerra dos Seis Dias – iniciada e terminada em 1967. Entretanto o acordo de 1993 não evoluiu para uma agenda positiva e 14 anos depois não a há uma perspectiva aparente que resolva o conflito. Para se entender as razões de disputas tão acirradas entre Palestina e Israel que culminaram com a ocupação da faixa de gaza pelo Hamas em 2006 e o assassinato, num programa infantil, de um Mickey Mouse palestino, Fafur, por um soldado Israelense é necessário um