A Sinagoga
Origem da sinagoga
Por volta de 750 a.c., o reino foi dividido em dois: Israel, na região norte, e Judá na região sul. Em 722 a.c. o reino do norte foi devastado pelos assírios. Séculos depois, mais precisamente em 587 a.C. o reino do sul foi conquistado pelos babilônios. Em 539 a.C aqueles que regressaram à sua terra natal passaram, então, a ser chamados de judeus, por serem provenientes de Judá e da Judéia.
Foi depois do regresso do exilio na Babilônia que a religião que hoje conhecemos como judaísmo começou a se desenvolver. O culto era realizado na sinagoga, um hábito adquirido na Babilônia, devido à inexistência de um templo. O lugar servia como ponto de encontro dos judeus para orações e leitura das Escrituras. Tecnicamente o termo sinagoga significa “casa” ou “lugar de reunião”
Há três fatores essenciais que devem ser rigorosamente observados no que se refere às mobílias de uma sinagoga:
Arca:
Esse componente é tido como (sacrário da torá), ou seja, nela é guardada os rolos da torá, os cinco primeiros livros de Moisés, onde se baseiam as leituras aos sábados.
Bimá:
É uma espécie de tribuna onde o ministrante faz a leitura da torá e dos Profetas e profere benção (da Torá) sobre os presentes.
Assentos:
O assento mais importante é o que a bíblia chama de “cadeira de Moisés” (Mt.: 23:1,2) segundo alguns, a distribuição dos assentos seguia uma ordem, uma organização. Por exemplo, os anciãos se sentavam próximo à Arca, de frente à plateia, os membros