A rejeição de Israel não é incompatível com as promessas de Deus
R O M A N O S
9 : 6 – 1 3
A rejeição de Israel não é incompatível com as promessas de Deus
Professor: Roberto Pereyra
Alunos: Edvanei Lopes Ferreira Fernando Lopes de Melo
IAENE – Julho de 99
INTRODUÇÃO
Depois de apresentar sucessivamente as doutrinas de: Justificação, santificação e glorificação, Paulo chega ao clímax de sua mensagem. Tudo está preparado para aplicação prática de seus ensinos sobre como ajustar relações com Deus e como manter estas mesmas relações de reconhecimento. Surge então outro problema: A questão judaica. Em seu ministério o apóstolo deve ter enfrentado dificuldades com o conceito de salvação pelos méritos de ser descendentes carnais de Abraão. Os seus destinatários em Roma eram um grupo de cristãos composto de judeus e gentios vivendo em uma sociedade romana pagã com toda influência filosófica grega e a tradição judaica era muito forte. Sendo que a liderança da igreja eram judeus convertidos ao cristianismo, carregavam uma forte herança judaizante. Isto levou Paulo a apresentar:
1 – A fidelidade de Deus no cumprimento da promessa e Seu propósito salvífico para a humanidade;
2 – Uma avaliação do processo de seleção de Deus na formação do verdadeiro povo de Deus.
3 – Quem são os filhos da carne, os filhos de Deus e os filhos da promessa.
A FIDELIDADE DA PROMESSA
v. 6 – Não pensem que a palavra de Deus haja falhado. Paulo levanta uma pergunta: De quem é a culpa? Qual a razão de todas as tragédias espirituais na vida do povo de Israel? Consequentemente, quem, afinal é o verdadeiro Israel? O que é segundo a carne ou o que é segundo a promessa? Paulo acha importante explicar este fato: A promessa de Deus não falhou. Lembra que a promessa se cumpre no Israel de Deus e não a cada judeu individualmente simplesmente por ser descendente biológico de Abraão. Embora possa estar