A Psicologia

O modo como nos comportamos diante das diversas opções de entretenimento, ensino, aprendizado, enfim, no nosso cotidiano, nos coloca à beira de uma atenção flutuante, no sentido de que precisamos estar atentos a tudo, mas não na medida de uma atenção parcial contínua, mas uma distribuição igualitária com o máximo de semelhança na divisão da atenção. Da mesma maneira, procuramos nos manter atentas quanto aos assuntos abordados, pois são de total importância para nossa vida como profissionais e como pessoas. Diante do behaviorismo, por exemplo, percebemos o porquê de observarmos tão frequentemente o modo como as pessoas se comportam, seus hábitos, manias, seu modo de falar, seu próprio jeito de ser.
Estudando o senso comum, também percebemos como somos dotados de ideias pré-estabelecidas, e como o nosso cotidiano é influenciado pela sociedade. A psicologia, de alguma maneira, faz parte da vida de todo ser humano ao fazer parte deste senso comum, ao receber e oferecer conselhos, ao perceber que precisa de uma ajuda para superar as batalhas da vida. Porém, quanto ao ato de aconselhar, é preciso tirar o tabu de que é essa a função do psicólogo, pois este deve abrir os olhos do paciente em sua caminhada, mas não lhe mostrar diretamente o caminho. O psicólogo te leva ao encontro da verdade, mas é você que precisa chegar até ela, a partir de suas próprias conclusões. O psicólogo perguntará o que você faria e não dirá o que você deve fazer.
Um psicólogo não vai apontar o caminho, mas vai fazer com que o indivíduo enxergue várias escolhas e dentro dessas, pense, reflita e escolha o melhor a se fazer. Nem sempre as pessoas vão se identificar com um psicólogo, a transferência e a contratransferência podem não ocorrer entre eles, assim como, em contrapartida, pode surgir durante o período do tratamento um sentimento paterno ou materno do paciente pelo psicólogo ou vice-versa; Pode surgir até mesmo um sentimento amoroso platônico, o qual precisará ser trabalhado pelo