A Psicologia no sistema prisional

3º Relatório: A Psicologia no sistema prisional
O Brasil é um país que possui uma das maiores populações carcerárias do mundo e vive atualmente uma crise agravada no sistema penitenciário que exige mais do que uma contribuição na construção de atribuições, competência e possibilidades de uma pratica profissional voltada para integração social; exige a priori ampliação há parceria com os movimentos sociais e diálogos visando um meio possível de se elaborar metas que promovam a fim das prisões, compreendendo que a privação da liberdade não faz avançar a cidadania, mas sim deteriores os laços sociais e produz exclusão.
A Psicologia jurídica e um dos ramos da psicologia que mais cresceram nos últimos anos com o intuito inicial para desvendar o enigma que certos crimes apresentavam em ações criminosas sem razão aparente e que, também não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos de loucura (Carrara, 1998, p.70), e uma tentativa de esclarecimento do ato humano antissocial, visando a sua prevenção e, tanto quanto possível, a evitar a sua reincidência.
O termo psicologia jurídica é uma denominação genérica das aplicações da psicologia relacionadas a praticas jurídicas, enquanto a psicologia criminal, psicologia forense e psicologia jurídica são especialidades a reconhecíveis e descrimináveis.
A psicologia penitenciaria é ainda um dos ramos da psicologia jurídica e esta voltada ao interesse em compreender e auxiliar presos e suas respectivas famílias; este profissional não necessariamente trabalha com uma forma de terapia, atua muito próximo ao assistente social dando suporte aos presos, atendimento, realisando trabalhos em grupos visando um resgate da essência de cada individuo.
A psicologia jurídica coloca seus conhecimentos a disposição do juiz assessorando-o em aspectos relevantes para determinadas ações judiciais, trazendo aos autos uma realidade psicologia dos agentes envolvidos que ultrapassam a literalidade da lei, e que de outra forma não