A precariedade do ensino de línguas no brasil

A Precariedade do Ensino de Línguas no Brasil Observando o ensino de línguas no Brasil, principalmente em escolas públicas, percebe-se uma realidade completamente desvinculada do esperado para estudantes que concluem o ensino fundamental II. No âmbito de um ensino de qualidade, que visa inserir o indivíduo no mercado de trabalho e a sua vivência em um mundo globalizado, é esperado que após quatro anos de escolarização e em contato direto com uma dada língua estrangeira o aluno seja capaz de se comunicar, ler, escrever e interagir, ainda que basicamente nessa língua. Ou seja, saber dizer seu nome, sua idade, o nome de seus familiares, lugares que gostaria de conhecer, escrever textos breves sobre filmes, músicas e meio ambiente na língua estudada. No entanto, o aluno que conclui o ensino fundamental, no Brasil, não consegue desenvolver o mínimo de interação na língua estrangeira estudada. Essa má formação lhe causará prejuízo ao longo de sua trajetória acadêmica. O processo de ensino-aprendizagem envolve desde a formação de professores nas universidades, a estrutura física do ambiente escolar, o contexto social em que o estudante está posto, até a escolha do material didático. Esses pontos contribuem, significativamente, para o processo de aquisição de uma segunda língua, mas não apenas os pontos supracitados, como também uma política para o ensino de línguas. Entende-se por política para ensino de línguas projetos que desenvolvidos em conjunto pelo ministério da educação, as universidades públicas e também as faculdades particulares, contemplem de maneira efetiva a formação de professores. O currículo que norteia as licenciaturas no Brasil oferecem mais disciplinas voltadas para linguística e literatura, não que essas disciplinas não sejam importantes, mas para uma formação de professores que atenda a demanda da sociedade globalizada, a inclusão de disciplinas elaborada para essa formação específica viabiliza a qualidade do ensino, o que favorece o