A Política social no contexto da seguridade social e do Welfare State
A política social no texto, se refere as modernas funções do estado capitalista, ou seja uma política associada a um padrão de organização social e política, que mais precisamente depois da segunda guerra mundial, se distanciou dos parâmetros de laissez-faire e do legado das velhas leis contra a pobreza, se transformando num esquema de proteção social do qual o estado se encarrega das responsabilidades de bem-estar dos cidadãos, além de se envolver com processos de provisão social.
A questão social e a crise econômica mundial impulsionaram o desenvolvimento da política social, como política de seguridade social, integrante do Welfare State. A formação de uma nova classe de assalariados com a sua miséria material e moral, sua consciência de classe juntamente de movimentos reivindicatórios, determinou em grande parte o surgimento da legislação social e de um conjunto de medidas de proteção social, as quais: políticas de pleno emprego, serviços sociais universais, extensão da cidadania e o estabelecimento sócio econômico considerado indigno para qual nenhum cidadão possa viver abaixo. Além disso, a crise catastrófica do sistema econômico liberal em 29, com a grande depressão econômica e com o aumento do desemprego, resultou em mudanças ideológicas na pratica prevalecente de laissez-faire, abrindo espaço para intervenção do estado na economia e na sociedade. No plano econômico o intervencionismo do estado encontra sustentação na doutrina Keynesiana, a qual propaga a necessidade de intervenção do estado para que assim se possa assegurar alto nível de atividade econômica mediante o investimento publico. No plano social o mesmo intervencionismo encontra justificativa na nova ideia de segurança de existência, a qual postula a instauração e a organização de sistemas de seguridade publica como o direito do cidadão e obrigação do estado.
As políticas sociais providas do sistema de