A Politica Externa de Lula e Dilma

UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

LUANA AROUCK DE ARAUJO

A POLITICA EXTERNA BRASILEIRA DO GOVERNO DE LULA DA SILVA E DILMA ROUSSEFF

Talvez a palavra que melhor defina a política externa no governo Lula seja autonomia. Enquanto que a política externa de FHC ainda que tivesse como fins, os mesmos do governo Lula, os meios foram diferentes.
FHC acreditava que a melhor maneira de se atrair investimentos estrangeiros seria a conformidade e credibilidade através da adoção de políticas paralelas aos ideais neoliberais e um governo pró-globalização. Por outro lado, Lula apostou em um governo mais autônomo em relação ao de FHC, ainda assim conservando alguns aspectos do governo anterior e apostando em políticas de programas sociais em abundância.
O ex-presidente Lula, ainda quando candidato, deixava claro a intenção de fazer do Brasil uma potência, afirmando sua soberania e por conseguinte, a obtenção de uma maior participação nos assuntos globais, além de procurar fortalecer sua imagem como líder, o
A partir da transição para o governo Lula, é possível notar uma diferença na relação diplomática quanto aos países hegemônicos, é visível o desejo de se tornar independente do primeiro mundo, e principalmente dos EUA que ainda é o segundo maior importador brasileiro.
“Os tempos mudaram desde o governo Lula e a diplomacia dirigida pelo chanceler Celso Amorim. O Brasil voltou a ter um protagonismo soberano no mundo, deixando para trás a época em que embaixadores brasileiros precisavam ouvir, antes, a opinião de seus colegas do Departamento de Estado. Este período tem sido marcado por uma série de desentendimentos entre a diplomacia dos dois países. Em 2003, por exemplo, o governo Lula foi contrário à invasão do Iraque por tropas dirigidas pelos EUA. Foi um importante sinal de independência, reiterado ao longo dos dois mandatos do presidente Lula.” (RUY, 2011)
Alguns exemplos da mudança de ideologia podem ser observados inclusive