A pedra de Centopia

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A Pedra de Centopia

Era uma vez um reino mágico chamado Centopia, era um paraíso mágico repleto de elfos e unicórnios dourados. O Rei Elfo, era muito sábio e não poupava esforços para incutir bons hábitos aos habitantes do seu reino.
Todos os anos na altura da primavera, o Rei Mô preparava alguma peripécia e premiava sempre o elfo mais bondoso e astuto que a conseguisse resolver com o pó de chifre de unicórnio que trazia juventude eterna.
Uma noite, enquanto todos dormiam, pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois, foi esconder-se atrás de uma árvore comilona e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro, veio um elfo fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para a moagem.
— Onde já se viu tamanho descuido? — Disse ele contrariado, enquanto contornava a pedra. — Por que motivo esses preguiçosos não mandam retirar a pedra da estrada?
E continuou a reclamar sobre a inutilidade dos outros elfos, sem pelo menos desviar, ele próprio, a pedra.
Logo depois surgiu a cantar um jovem elfo da guarda do palácio. As longas plumas das suas asas ondulavam na brisa, e uma espada reluzente pendia-lhe à cintura.
Ele pensava na extraordinária coragem que revelaria na guerra com a Gargona Rainha do Obscuro.
O guarda não viu a pedra, tropeçou nela e estatelou-se no chão. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou na espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam deixado uma pedra enorme na estrada. Também ele se afastou então, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim passou o dia. Todos os que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém lhe tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do elfo pescador passou por lá. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andara ocupada no rio. Mas disse consigo própria: "Já está quase a escurecer e de noite, alguém pode tropeçar nesta pedra e ferir-se gravemente. Vou

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