a pedagogia realista

Faculdade Batista Brasileira

Resumo
Condições históricas
Quando os primeiros europeus chegaram à costa africana, no século XV, os Estados africanos tinham atingido um nível de aperfeiçoamento muito alto. Já faziam uso da democracia, onde todas as classes sociais eram representadas. Em contrapartida, o desenvolvimento técnico, a tecnologias de guerra, era menos avançada.
Também no século XV, a América foi descoberta e como suas terras precisavam se mão de obra barata, a África apareceu como um reservatório humano, uma vez que não tinha como se defender, tornando-se mais fácil a sua escravização.

Embora os europeus reconhecessem as diferenças físicas e culturais entre os negros encontrados no continente, eles se apegavam aos aspectos em comuns entre eles, como a cor da pele, o cabelo, o formato da cabeça, os lábios e assim criaram uma visão do negro em geral.

A pigmentação escura da pele só podia se dar por causa do clima excessivamente quente. Mas logo essa explicação fracassou, ao se constatar que alguns povos que viviam no Equador, como os habitantes da América do Sul, nunca, se tornaram negros. Não satisfeitos com a justificativa do clima, foram para a explicação religiosa, nascida no mito camítico hebraico, de que os negros são descendentes de Cam, filho de Noé que foi amaldiçoado pelo pai por tê-lo desrespeitado quando este o encontrou embriagado, numa postura indecente. Na simbologia das cores da civilização europeia a cor preta representa uma mancha moral e física, a morte e a corrupção, enquanto a branca remete a paz, a vida e a pureza. Nessa ordem de ideias a igreja católica fez do preto a representação do pecado e da maldição divina. A única possibilidade de salvar esse povo seria a escravidão. Alguns missionário, decepcionados na sua missão de evangelização, pensaram na recusa do negro em se converte ao cristianismo refletia, de fato, sua profunda corrupção e sua natureza pecaminosa. Parte deles mostrou-se até incapaz de aceitar que eles