A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO SÉCULO XX TAYLORISMO, FORDISMO E TOYOTISMO

1950 palavras 8 páginas
PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e toyotismo. 2. Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 88p.

No livro “A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e toyotismo”, Geraldo Augusto Pinto chama a atenção para a questão do trabalho e a sua centralidade na sociedade atual. O autor faz uma análise dos processos de produção que ocorreram no século XX, visando mostrar como a reestruturação ocorrida nos processos de produção e organização do trabalho no cenário capitalista industrial, afetou diretamente as condições de trabalho da classe operária, ocasionando enormes perdas para trabalhadores e trabalhadoras.
O autor inicia a discussão com uma ampla introdução, abordando o conceito de trabalho, considerado pelo autor como uma atividade composta por “planejamento”, “execução” e processamento do meio, capaz de diferenciar o homem dos demais seres vivos. Também coloca que o manejo de ferramentas e a experimentação acumulativa das propriedades naturais estiveram na base do desenvolvimento cerebral humano, fato este que resultou na ampliação da nossa capacidade de comunicação pela linguagem corporal e verbal. Isto é, o próprio desenvolvimento da habilidade de trabalhar permitiu surgir estruturas complexas de pensamentos, cujo resultado foi o ordenamento de todas as esferas da vida das sociedades humanas. Pinto assinala que, com o desenrolar de todo o processo histórico, o trabalho se manteve como base da sobrevivência humana, mas também como componente central na composição das classes sociais e do próprio senso de identidade dos sujeitos. Ainda segundo o autor, o trabalho consolidou a cultura dos povos e a diferenciação política interna de suas comunidades. O texto discorre sobre a tese da “centralidade do trabalho”, que explicita o papel de enorme importância exercida pelo trabalho na formação do espaço público, haja vista que trabalhar não é só produzir, trabalhar é viver junto. O trabalho é o lócus

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