“A MULHER NA IDADE MÉDIA” DE JOSÉ RIVAIR MACEDO
O autor inicia a obra fazendo uma breve discussão á respeito do termo específico “História” que apesar de está no feminino as pessoas costumam enfatizá-la no masculino, e o seu estudo privilegia geralmente os homens. Neste sentido o autor busca resgatar as marginalizadas e esquecidas da história as MULHERES, que sempre estiveram submissas à sombra do sexo oposto. José Rivair nesta obra faz uma analise Estrutural e social do papel feminino na sociedade Medieval, nela ele mostra que as mulheres distinguiam-se entre si, sobretudo pela posição social que estas ocupavam, pela atividade que desempenhavam, pela faixa etária, pela instrução e por suas opções e ideais de vida. A sociedade medieval definiu os papéis e os lugares reservados ao sexo, definição que era feita por homens, nos quais os valores oscilavam entre os e princípios éticos cristãos impregnados pela ideia da culpa e do pecado que associavam a sexualidade feminina como sendo o demônio e a própria mulher como um instrumento demoníaco e os ideais de guerra ambos como sendo um campo restrito as mulheres. A relação das mulheres para com os homens era, sobretudo, eram feudo-vassálicas onde a mulher era submissa ao seu senhor (marido, sogro ou a um membro da família mais velho) ficando esta ao julgo e proteção dos mesmos. Vemos esta submissão nos próprios símbolos que os designavam, para as mulheres seu instrumento de trabalho era a roca, objeto de fiar tecidos, símbolo do trabalho doméstico, realizado na vida privada e aos homens a espada símbolo de força, virilidade e violência, trabalho realizado nos campos de batalha.
Para compreendermos o papel feminino no período medieval do século V e XV antes de tudo se faz necessário analisar que a história desse período foi escrita por homens, e tais lançaram olhares que estabeleceram modelos ideais de mulheres e de comportamentos a serem seguidos por elas na sociedade em questão. Outro ponto a ser analisado é verificar como essas mulheres eram