A modernidade tardia

O Individualismo Na Modernidade Tardia
Giselle Garcez Costa
Joao Pedro Moura
Victor Lopes Fonseca
Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Resumo: Pretende-se definir, comentar e refletir sobre a modernidade tardia de Anthony Giddens, também considerando o artigo cientifico de , que ponderam sobre a constante busca de uma identidade pessoal do indivíduo moderno, analisando brevemente as decisões e consequências das mesmas e como elas afetam a vida desse sujeito, mostrando como ele lida com tais situações.
Palavras-chave: modernidade; identidade; indivíduo; sociedade
A modernidade tardia, como diz Giddens, é caracterizada por algumas mudanças da modernidade em si. Um dos aspectos fundamentais é a relação do indivíduo com a sociedade. Em toda sociedade a ideia de passado, presente e futuro é existente e nas sociedades pré-modernas a sociedade era ligada através da tradição, como afirma Giddens, “A tradição, digamos assim, é a cola que une as ordens sociais pré-modernas”. Nas sociedades pós modernas a tradição dá lugar a uma "auto afirmação do indivíduo" onde agora o foco é "ao direito de os indivíduos permanecerem diferentes e de escolherem à vontade seus próprios modelos de felicidade e de modo de vida adequado." (BAUMAN, 2001:38).
Além disso, dois marcos são importantes para se entender a modernidade tardia. Primeiramente, na modernidade tardia, há a quebra da ideia ilusória de que um dia a sociedade chegaria a "um Estado de perfeição a ser atingido amanhã, no próximo ano ou no próximo milênio, algum tipo de sociedade boa, de sociedade justa e sem conflitos em todos ou alguns de seus aspectos postulados" (BAUMAN, 2001: p. 37) e também o surgimento da ideia moderna de Estado-nação, onde a organização é dada pelo " o controle regular das relações sociais dentro de distâncias espaciais e temporais indeterminadas.", contrastando com a ideia de organização tradicional. Assim, “A modernidade, pode-se dizer, rompe o referencial protetor da pequena comunidade