A INFLUÊNCIA E A INTER-RELAÇÃO DO COMÉRCIO NO CONTEXTO ECONÔMICO DE UMA NAÇÃO

RESENHA: A INFLUÊNCIA E A INTER-RELAÇÃO DO COMÉRCIO NO CONTEXTO ECONÔMICO DE UMA NAÇÃO
MANKIN, N. Gregory; Introdução a Economia – 3ª. Ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2009.
GONÇALVES, Carlos Eduardo; RODRIGUES, Mauro Gonçalves; Sob a Lupa do Economista – 1ª. Ed. – Campus/Elsevier, 2009.
Comércio, Especialização, Vantagem Absoluta e Vantagem Comparativa
Segundo o pai da teoria econômica moderna, Adam Smith, em seu célebre livro A Riqueza das Nações, entende-se por comércio: “comércio é troca, e trocar é preciso porque apenas assim podemos nos especializar em produzir aquilo que fazemos com mais eficiência. Não importa se as trocas são feitas entre nacionais ou com estrangeiros, o que importa é trocar”.
De início é fundamental ter-se a definição de fronteiras de possibilidades de produção, que representa as diversas combinações de produtos que uma economia pode produzir. Se ambas as economias optam pela autossuficiência e não por comercializar, cada uma consome exatamente o que produz. Embora essas fronteiras de possibilidades de produção sejam úteis para demonstrar os tradeoffs (expressão que define uma situação de escolha conflitante) que ambas as economias precisam enfrentar, elas não fornecem dados suficientes para orientar estas sobre o que efetivamente produzirão. Para isso é necessário o conhecimento de mais dois princípios: Vantagem Absoluta e Vantagem Comparativa.
Os economistas usam o termo Vantagem Absoluta quanto comparam a produtividade de um produtor, empresa ou nação com a de outras. Aquele que precisa de uma quantidade menor de insumos para produzir um bem tem uma Vantagem Absoluta na produção desse bem, ou seja apresenta menor custo de produção.
Á medida que certos produtores realocam seu tempo entre dois tipos de produção, sem se especializar, ele move-se ao longo se suas fronteiras de possibilidades de produção. Abre mão de unidades de um bem para produzir unidades de outro. O custo de oportunidade mede o